sábado, 25 de julho de 2009

I wanna be your lover

...I wanna be your man I want you to understand'' Vou parar de escrever textos dramáticos, há quem goste, mas vou mudar um pouco. Amor já saiu de moda, rs. Ou não. Música, por que não falar de música? Ela move o mundo. Com a música nós choramos por amor (juro, foi com acaso), rimos, dançamos, gritamos e até comemoramos. Existe música para todos os momentos. Para todos os sentimentos. Rimada, chorosa, de raiz, mixada, tocada, de todas as formas lá está ela. Enquanto lavamos o rosto pela manhã, ou antes de dormir, na hora de uma prova difícil, lá está ela, na sua mente, os versos se agitam, é como se dançassem e você apenas esquece de tudo e deixa-a dominar seus pensamentos, mesmo que por poucos segundos, sem perceber.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Era uma vez e mais uma vez.

Era uma vez uma menina, uma menina que sempre quis amar. Era como se ela sempre procurasse o amor, e claro sempre o encontrava. Quando estava sozinha, ou com as amigas, ela sempre queria poder ter algo para contar, algo a dizer. Era uma vez uma menina que ás vezes inventava histórias, sonhava com príncipes, imagina pessoas, uma menina sem muitos amigos, não por ser sem assunto (porque ela sempre tinha muito assunto) mas por algo que nem ela conseguia explicar. É como se ao seu redor só existe competição, e ela fosse daquelas que sempre acabava perdendo por não tentar, ou por imaginar sempre sua derrota no final. Uma menina sem muito luxo, e muito lixo. Sim, ela é daquelas que guarda pedaços de papel coloridos, letras de músicas que imprimi e recorta, fotos de pessoas bonitas, ou maquiadas (só assim para ela gostar de maquiagem, pois nunca fora uma menina de se produzir, de se arrumar muito) e também retalhos, plásticos, livros, bulas de remédios, tudo que lhe chama atenção de alguma forma. Era uma vez uma menina que gostava de ouvir música, seja ela qual for, que não tem medo de dizer que ás vezes dança ouvindo forrós com sua tia, que acaba por baixar de tudo um pouco e até rock do demônio tem no seu ipod, uma menina eclética, mas que sabe dizer que não gosta de algumas coisas. Uma menina louca por filmes e internet. Filmes de todos os gêneros, de todas as idades e todos os assuntos. Internet é sua vida, ou parte dela. Vive online a procura de amigos distantes, a procura de histórias diferentes, culturas diferentes. Isso vem do cansaço de sua rotina. Uma rotina cansativa, que tem escola e cursos, cursos e escola. Só. Nunca a vejo sair por aí, saindo, dançando. Sempre em casa, sempre sem muito que fazer, sem muito que contar. Essa menina, que sempre procurou por amor, o encontrou muitas pessoas para amar. Pessoas que a fizeram sorrir, pessoas que a fizeram chorar. Não existe alguém, pelo que eu me lembre, que a tenha chorado tanto a ponto de desistir sobre o amor. Lá estava ela, sempre amando, amando sem medo, sofrendo ou sorrindo. Era uma vez uma menina de muitas histórias para contar e sem ninguém para realmente ouvir. Era uma vez uma menina que se sente sozinha mesmo com muitos amigos e que não esquece um só momento que há alguém que torce por ela, que nunca a abandonará. Era uma vez uma menina com poucos planos e muitas perguntas. Era uma vez eu.