segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Um não pode ser um sim.

Hoje de manhã, eu estava super anciosa, eu nunca me senti tão anciosa em toda a minha vida. Estava sem conseguir comer, andar direito e não via a hora de poder entrar aqui e ver o tão esperado resultado... Duas da manhã, voltei a dormir, três, quatro, cinco, seis, nada. Fui para escola, vi umas coisas que tinha que ver e fui para ETEC, chegando lá, Natália passou, fiquei tão feliz por ela, tão querida, tão merecida, mesma coisa com o Fabio, e então, fui ver meu resultado, 47 a nota de corte, 42 acertos, um não estava lá, na frente do Convocado para segunda fase. Eu não vou mentir, uma bola gigante dentro de mim começou a criar vida e querer sair, chorei, chorei, chorei e parei e é por isso que eu amo meus amigos, mesmo com tudo, lá estão eles para te fazerem rir. ps. Eu amo vocês, Nat e Fabio. Voltando, meio que esqueci naquele momento do não, mas a volta para casa, minha mãe, minha família, todos esperando pelo maldito resultado. Não passei e por favor, não me culpem. Essas foram minhas palavras, mas nada adiantou. Uma série de gritos e tapas seguindo de palavras que nem vou citar para não lembrar foram executadas, e logo depois de tudo, não resisti. Eu te odeio. Talvez eu nem quisesse dizer aquilo, porque por mais que eu tente, eu não consigo odiar ou ter nojo da minha mãe. Talvez seja compaixão, talvez seja um sentindo de divida, por tudo que ela fez por mim. Realmente não sei. Talvez eu que seja cega e ela realmente não mereça, talvez tudo isso sejam provas, desafios que tenha que passar para enfrentar a vida lá fora, não sei, vou deixar a onda seguir. Minha vida, como eu disse, é cheia de Talvez, então lá vai mais um, talvez eu acorde melhor, talvez eu acorde pior, talvez eu não acorde, então vou viver, vou chorar, rir mas não vou desistir. Não dessa vez. Eu mereço uma nova chance, por mais que isso possa me machucar por inteira. Ano que vem, la estarei eu, tentando e chorando e rindo e postando aqui o acontecido.